Sabias que...?
Uma camada de solo de 30 cm leva entre 1000 a 10 000 anos a formar-se! Por isso temos que cuidar e tratar de recuperar os solos!
https://www.slideshare.net/mrmartella/42-weathering-and-soil-formation
Para melhor compreender aquilo que nos sustenta, o solo, sigam este link. Nele vão encontrar uma apresentação de slides que ajuda a melhor entender a formação dos solos, os seus componentes e o estudo que deles se faz. É um bom complemento à aprendizagem e à área do portfólio do 3º período relativa à sobre-exploração dos recursos geológicos, pois o solo é um deles.
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Como sabemos o aquecimento global é um assunto cada vez mais discutido internacionalmente entre as diferentes comunidades, e dadas as evidências é algo que não podemos ignorar!
Enquanto os governantes tentam chegar a um consenso para reduzir as emissões de gases poluentes de efeito de estufa, em conferências das quais não sai nenhuma aplicação prática, a poluição continua a fazer-se sentir em grande escala, devido, principalmente, ao uso (e abuso) dos combustíveis fósseis, o que contribui para fazer a temperatura escalar e intensificar os fenómenos atmosféricos.
Deste modo, começa a ser preocupante o rumo que a situação está a tomar e leva-nos a pensar se algum dia conseguiremos reduzir da forma necessária a emissão de poluentes para a atmosfera. E se for tarde de mais?
Caso seja tarde de mais, para conseguirem dar uma resposta rápida à alteração do clima, investigadores e cientistas apostam na geoengenharia (engenharia climática), considerada por muitos a única alternativa viável para lutar com eficácia contra o aquecimento global.
Para quem nunca ouviu este termo, a geoengenharia pode ser definida como um conjunto de técnicas destinadas a intervir directamente no sistema terrestre para contrariar as alterações climáticas provocadas pelo ser humano. Esta pode ser dividida em duas áreas: uma que procura arranjar formas de devolver os raios solares ao Espaço (conseguiria arrefecer o planeta mas não iria resolver o problema das elevadas concentrações de gases efeito de estufa); e uma que procura extrair o excesso de dióxido de carbono da atmosfera.
No entanto, estas técnicas comportam os seus riscos, nem todos eles conhecidos e estudados, uma vez que, a maior parte destas, não passam de hipóteses (por enquanto!).
A Roylal Society britânica considera que as ténicas de remoção de dióxido de carbono serão mais seguras, do que as que se propõem a reflectir os raios solares. Contudo ambos comportam riscos, o primeiro devido à forma como se iria processar e onde se poderiam armazenar os agentes poluidores, o segundo por se desconhecerem os efeitos se por algum motivos deixassem de funcionar.
Assim, existem inúmeras críticas à geoengenharia, defendendo que nenhuma dessas técnicas funcionaria e que, antes de mais, se deve reduzir as emissões de CO2 , optando por energias não poluentes.
Porém se isto fracassar, apostar na engenharia climática seria melhor do que ficar de braços cruzados. Esta tem a vantagem de ser possível conseguir rápidamente atenuar as alterações climáticas, para além de possuir um grande potencial para alcançarmos uma econimia que nãoo se baseie em combustíveis fósseis, embora não seja uma solução viável a longo prazo.
Aqui estão 10 propostas bastante curiosas que os especialistas da geoengenharia propõem para combater o aquecimento global:
1º - Cobrir o gelo dos glaciares
O albedo da Terra (percentagem de radiação solar reflectida para o Espaço) é de cerca de 36%. A neve, por sua vez, reflecte 90%. No entanto, com o aquecimento global, o albedo da Terra está a diminuir drásticamente, pois os glaciares também estão a diminuir.
É possível travar o degelo das regiões mais frias do planeta? A geoengenharia diz-nos que sim. A ideia é cobrir os glaciares com lâminas de polipropileno, um polímero termoplástico resistente às temperaturas extremas dos pólos e que já é utilizado nas pistas de esqui para evitar que a neve derreta. Tem como vantagens não ser agressivo para o meio ambiente, não alterando nem destruíndo os micróbios do gelo, e evitando que este seja contaminado.
2º - Criar tornados
Um furacão de máxima intensidade contém mais energia no seu interior do que aquela que um ser humano consome num ano e que é produzida por uma central eléctrica no mesmo período de tempo. Tendo isto em conta, o Atmosferic Vortex Engine foi concebido como alternativa para produzir energia através de tornados gerados artificialmente, em ambiente controlado.
Os efeitos deste engenho, no ambiente, seriam escassos uma vez que se trata de um fenómeno natural que se produz em temporais. Este poderia mesmo contribuir para reduzir a instabilidade atmosférica e a violência de certas tempestades, já para não falar da enorme quantidade de energia possível de ser gerada com recurso apenas à água do mar.
Tornado artificial
3º - Injecções de enxofre
A erupcção do Pinatubo, em 191, forneceu dados sobre a possibilidade de se conseguir arrefecer o planeta ao mostrar o que acontece quando toneladas de particulas sulfurosas são lançadas na estratosfera. Este fenómeno criou uma espécie de película protectora contra a radiação solar o que fez baixar a temperatura à escala global.
Isto incendiou a imaginação dos cientistas que defendem a emissões de elevadas quantidades de enxofre para a estratosfera. Contudo, é necessário ter em conta os impactes que provocaria.
4º - Barcos que fabricam nuvens
A ideia é utilizar barcos que lançassem na troposfera água do mar pulverizada em minúsculas gotas, que aliado à sua concentração de resíduos salinos aumentaria a reflectividade das nuvens que iriam formar.
5º - Fertilizar os oceanos
Alimentar o oceano com ferro aceleraria o crescimento do fitoplâncton, o que se traduziria numa maior absorção do CO2 atmosférico por parte deste. No entanto, apesar de ser um dos métodos mais defendidos, é uma opção com bastantes riscos, devido às possíveis consequências para o ambiente.
Fitoplancton
6º - Plantas reflectoras
As plantas "peludas" absorvem menos energia calórica e evaporam menos água, para permanecerem frescas e sopurtarem as temperaturas elevadas. Se estas espécies exclusivas das regiões quentes se distribuíssem por todo o planeta, poderiam contribuir para o seu arrefecimento. Os modelos climáticos mostram mesmo, que se pode reduzir um grau à temperatura de uma região se se aumentar em apenas 10% a capacidade reflectora das culturas.
Porém , uma menor evaporação de água na atmosfera poderá modificar a circulação natural do ar, o que a longo prazo poderia levar a um aumento da temperatura.
7º - Sombrinhas espaciais
Existe a hipótese de construir um "chapéu de sol" para a Terra de modo a reflectir parte da radiação solar para o Espaço.
Para isso seriam lançados no Espaço triliões de discos semitransparentes de cerca 50cmde diâmetro, que formariam uma nuvem que impediria a passagem 1,8% da radiação solar, uma percentagem suficiente para travar as alterações climáticas.
8º - Moinhos voadores
O poder gerador das correntes eólicas que sopram a 350km/h a mais de 4500m de altitude é suficiente para satisfazer as necessidades energéticas mundiais.
Há várias empresas norte-americanas dispostas a aproveitar esse potencial. Uma delas desenvolveu um aparelho, uma turbina muito leve e de baixo custo, movida a hélio, que seria instalada a grande altitude tirando proveito das referidas correntes eólicas. Ao girar, a turbina, iria produzir energia eléctrica que seria transferida para a Terra.
9º - Árvores sintéticas
O sistema consiste em fabricar árvores artificiais que capturem e eliminem dióxido de carbono, o que contribuiria para atenuar o impacto da crescente concentração deste gás de efeito de estufa na atmosfera e nos oceanos. Com 30m de altura cada árvore seria capaz de eliminar 90mil toneladas anuais de CO2 , o mesmo que mil árvores verdadeiras. O CO2 filtrado seria sepultado debaixo da terra, destinado ao mercado da bebidas com gás ou utilizado na fabricação de combustíveis sintéticos.
as árvores sintéticas
10º - Chuva de sementes
Para promover a reflorestação de grandes áreas pensa-se em fazer "chover sementes". As sementes seriam armazenadas em recipientes biodegradáveis e lançadas de aviões ou helicópteros. Isto permitiria reflorestar grandes áreas de difícil acesso. Contudo, para isso seria necessária a utilização de aviões o que deixaria um enorme rasto de poluição.
Trabalho realizado por:
Ana Taborda nº2 12ºA
Referências bibliográficas:
Revista Super-interessante, nº143, Março de 2010
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Escolha Rentável.pdf (966,2 kB)
Este trabalho foi realizado para a disciplina de área de projecto, no entanto, uma vez que está intimamente relacionado com o tema 3, resolvi colocá-lo neste portfólio como complemento à investigação e abordagem do capítulo 4: "Mudanças ambientais, regionais e globais".
Este é, também, um tema do meu agrado, por isso é que me foquei bastante no desenvolvimento sustentável. Além disso considero este um tema de extrema importancia no mundo actual, principalmente tendo em conta os impactes e alterações ambientais que hoje observamos e enfrentamos.
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De acordo com novos dados, nomeadamente da tomografia térmica, provavelmente, não são as correntes de convecção que fazem mover as placas litosfericas!
O que poderá ser o motor das placas litosféricas?
Descubram mais em:
https://ansatte.uit.no/kku000/webgeology/webgeology_files/portuguese/mantle_dyn_8_pt.html